Dívidas ocultas: “Manuel Chang será inocentado, porque quem vendeu os títulos da dívida foi Adriano Maleiane em 2016” – disse Alexandre Chivale
De acordo com Alexandre Chivale, a justiça americana apenas tem uma testemunha chave no processo que é Andrew Pearse. E os argumentos hoje são outros, ou seja, conforme revelou a ideia é tentar provar que o Banco Credit Suisse foi enganado, uma vez que quando se desenhou o projecto o fim último era “enganar os investidores e os bancos envolvidos”.
Chivale denunciou a existência de um novo colono que nos “vendeu a visão emocional das dívidas ocultas” e deixou os moçambicanos a digladiarem-se entre si, enquanto isso, a pobreza aumenta no País. Alexandre Chivale defendeu que ninguém se preocupou em investigar os meandros deste escândalo, porque todos nós fomos vendidos a ideia de que as dívidas ocultas eram o grande problema dos moçambicanos.
Chivale questionou o impacto do julgamento das dívidas ocultas, uma vez que após o espectáculo da tenda B.O. a situação do País deteriorou-se e nos últimos de 10 anos a pobreza aumentou drasticamente. Alexandre Chivale rebateu as críticas de tentar arrastar o Presidente Nyusi para o julgamento, tendo dito que a sua estratégia nunca passou por isso, mas sim, apresentar os factos que estão documentados, uma vez que Filipe Nyusi é que liderava a equipa que aprovou os projectos.
Para Alexandre Chivale, infelizmente tivemos alguém que nos empurrou para uma agenda que nos distraiu durante este tempo todo. “Fomos compelidos para seguir uma agenda, por isso, o caso está como está e os moçambicanos mais pobres”, defendeu Chivale.
Contudo, Alexandre Chivale repisou as palavras dos governantes desde 2015 e vem negando que a situação da crise económica e financeira que o País enfrenta tem de ver com as dívidas ocultas. E Chivale culpa a todos os moçambicanos que não se questionaram sobre a agenda que estávamos a ser vendidos e no final de tudo a questão que fica é quem “ganha
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