O tribunal de Nova Iorque recusou o pedido para anular a acusação contra Manuel Chang
O tribunal de Nova Iorque recusou o pedido para anular a acusação contra Manuel Chang, acusado de conspiração para fraudes electrónica e de títulos mobiliários, além de lavagem de dinheiro.
Chang submeteu perante o tribunal uma moção para rejeitar as acusações considerando, entre outros aspectos, que nunca pisou em solo americano. Além disso, ele argumentou que, como funcionário estrangeiro, não estava sujeito à jurisdição das leis dos EUA.
A moção de pré-julgamento de Chang foi recusada na sua totalidade pelo juiz do tribunal de Brooklyn, mantendo-se inalteradas todas as acusações contra o ex-Ministro das Finanças moçambicano.
A acusação alega que Manuel Chang e seus co-conspiradores defraudaram investidores, obtendo de forma fraudulenta e incumprindo mais de 2 mil milhões de dólares em empréstimos, prejudicando investidores globalmente.
Para facilitar o esquema, foram criadas três empresas estatais moçambicanas: a Proindicus, a EMATUM e a Mozambique Asset Management (MAM). Essas empresas contrataram o Grupo Privinvest, sediado em Abu Dhabi, para realizar um projecto marítimo em Moçambique.
0 Comentários